3 de Setembro de 2008 - Até 2010 as empresas de capital aberto terão de se adaptar às novas normas contábeis internacionais (IFRS). O setor que será mais prejudicado é o de construção civil.
SÃO PAULO, 3 de setembro de 2008 - As empresas de capital aberto do setor de construção civil serão as mais prejudicadas com a implantação das normas internacionais de contabilidade (IFRS). É o que afirma Daniel Maranhão, sócio da Terco Grant Thornton, empresa de consultoria e auditoria. "O setor (somente para companhias abertas) será impactado negativamente no curto prazo, isso porque vai mudar a prática contábil de reconhecimento das vendas, resultando também em uma alteração no lucro", destaca Daniel Maranhão. Ele acrescentou ainda que cada setor será impactado de forma diferente, porque vai depender das normas que cabem aquele segmento, por isso alguns resultados podem vir melhores enquanto que outros podem vir piores. A implantação e divulgação de 100% das demonstrações financeiras consolidadas terá de ser feita por todas as 444 companhias (contabilizadas até agosto) listadas na bolsa brasileira, a BM&FBovespa. O prazo máximo é até 2010. Já no próximo ano, as empresas que optarem podem se antecipar e divulgar seus resultados em IFRS. Para preparar as demonstrações financeiras de acordo com as normas internacionais de contabilidade, as empresas têm de seguir as 49 normas constituídas no IFRS. Esse procedimento de migração das práticas contábeis brasileira às internacionais permite as empresas transparência, credibilidade e agilidade nas informações, uma vez que todas as companhias de capital aberto utilizarão o mesmo padrão contábil. Para Daniel Maranhão, a adoção desse padrão também permitirá a captação de recursos, a facilidade para os investidores no processo de entendimento e análise, além de atraí-los para o mercado local, para negociar ações na bolsa. "Esse movimento não é só positivo para a bolsa brasileira, mas também para as empresas. A tendência é que os papéis dessas companhias listadas na bolsa apresentem valorização, em função do padrão", afirma Maranhão. Já as empresas brasileiras de capital fechado não têm a obrigação de publicar suas informações financeiras nesse padrão internacional. Mas Daniel Maranhão não descarta a possibilidade de um processo de convergência para essas companhias daqui a algum tempo. (Déborah Costa - InvestNews)
SITE: http://www.gazetamercantil.com.br/integraNoticia.aspx?Param=537%2C0%2C+%2C2044412%2CUIOU
Obs:
Esse texto demonstra críticas e incentivos a adoção do IFRS.O texto se refere as empresas de capital aberto de construção civil que será prejudicada pela adoção das normas internacionais porque irá mudar a prática contábil de reconhecimento das vendas e assim alterando o lucro.Mesmo demonstrando esse fato negativo a autora ressalva que há diversos pontos positivos como: transparência, agilidade nas informações e atração de investidores para o mercado local.
terça-feira, 23 de setembro de 2008
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